sábado, 1 de dezembro de 2012

Medindo palavras na tentativa de se desvencilhar de qualquer rótulo, Sheik nega ser ‘O Cara’ da equipe comandada por Tite

A personalidade intempestiva, as polêmicas fora dos gramados e os gols decisivos nas finais de campeonatos foram suficientes para que o atacante Emerson conquistasse no Corinthians a mesma importância que o ex-jogador Romário teve nos clubes pelos quais passou. Contudo, a comparação com o Baixinho não foi bem recebida pelo jogador, que chegou até a ficar sem jeito ao comentar o seu papel dentro do Timão.

Medindo palavras na tentativa de se desvencilhar de qualquer rótulo, o Sheik negou ser ‘O Cara’ da equipe comandada por Tite e afastou as semelhanças presentes em sua carreira e na de Romário. 

“Cada atleta tem sua história. Eu sou fã do Romário, mas ele não tem nada a ver comigo. O Romário é bem melhor que o Emerson. O Emerson não é e nem quer ser estrela como o Romário. O Emerson passou por clubes que tiveram grandes jogadores e conquistas. Talvez por este motivo eu sou lembrado dessa maneira”, afirmou o corintiano.

Ao mesmo tempo em que se livrava das comparações, Emerson procurava elogiar o trabalho desempenhado por Tite e a importância que cada jogador tem para o clube alvinegro. Mesmo com os dois gols marcados na final da Copa Libertadores e a esperança do torcedor depositada em seu futebol, o atacante apontou o esforço e a união do grupo como os principais trunfos para o Timão sair vitorioso na disputa do Mundial de Clubes da Fifa.

“Eu fico tão sem palavras para algumas respostas. Eu não consigo me ver como um cara igual o Romário. Talvez eu seja muito injusto com o trabalho do Tite ou com o esforço que a diretoria tenha feito para nos dar condições de trabalho. Eu não me vejo como um cara desse tipo. Eu não quero passar para o torcedor que vou resolver tudo sozinho, porque eu não sou nada sem os meninos dentro de campo”, acrescentou o jogador.

Se a pressão depositada pela torcida não incomoda, Emerson também comentou sobre o fato de ser um dos jogadores mais experientes do Mundial. Ciente de que a sua rodagem no futebol poderá ser fundamental para o Corinthians nos momentos de dificuldade, o Sheik mudou o foco e colocou a amizade dos jogadores em um patamar mais elevado do que os feitos acumulados ao longo de seus 34 anos de idade.

“A minha colaboração é para um clube que eu defendo as cores e aprendi que aqui dentro o lance é amizade. Um cara não precisa ser experiente para isso. Temos tudo para vencer e não é porque eu tenho 34 anos ou passei por 11 clubes. Isso tem a ver com caráter, lealdade e respeito aos companheiros. Nós temos isso no Corinthians desde o moleques que sobem da base. Um grupo forte se monta com grandes amigos e com pessoas que respeitam umas às outas”, concluiu.

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